Estamos enfrentando uma pandemia do Coronavírus. Neste momento, a melhor prevenção é não se expor ao vírus e evitar contato com pessoas doentes e aglomerações, pois estamos vivendo um período de transmissão comunitária da doença. Confira abaixo o perfil do vírus e as principais medidas de prevenção que devem ser adotadas.

 

 

   Quais são os primeiros sintomas da COVID-19?

A maioria das pessoas que desenvolve sintomas do coronavírus apresenta tosse seca, febre e cansaço. Tudo isso tende a ocorrer dentro de 2 a 14 dias após a exposição. Algumas pessoas podem apresentar dores musculares, congestão nasal e dor de garganta, que geralmente são leves e ocorrem gradualmente. Normalmente, as pessoas idosas e as que têm condições médicas pré-existentes, como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes, são as mais afetadas com quadros clínicos mais graves.

 

Por que tanta preocupação com um vírus que é apenas mais uma gripe?

Para muitas pessoas, os sintomas da COVID-19 são comparáveis à gripe sazonal em termos de gravidade, mas o potencial de contágio da doença, incluindo ocorrência de casos mais graves, parece mais sério até o momento. Daí a necessidade de elevar os cuidados para evitar o contágio.

 

Quais as melhores maneiras de prevenir?

Segundo o Ministério da Saúde, as medidas preventivas mais eficazes para reduzir a capacidade de contágio do novo coronavírus são todas da “etiqueta respiratória”, além de higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel 70%, identificação e isolamento respiratório dos acometidos pela COVID-19 e outras síndromes gripais e uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual) pelos profissionais de saúde.

 

Quanto tempo o vírus permanece “vivo” em uma superfície depois de um espirro, por exemplo?

O tempo de permanência ou viabilidade do vírus pode variar de acordo com o tipo de superfície, podendo ser de horas a dias. Por isso a importância de higienizar as mãos regularmente e não tocar no rosto – evitando que o vírus entre no nariz, boca ou olhos.

 

É possível “pegar” o coronavírus mais de uma vez?

Essa informação ainda é incerta por não haver dados científicos disponíveis. Aparentemente testes preliminares relacionados à produção de anticorpos demonstram que talvez haja uma possibilidade de re-infecção, mas isto ainda carece de comprovação científica.

 

Como se deve lidar com o uso de máscaras? Devemos todos usar?

No momento, não há recomendação para uso de máscaras para a população em geral. Quem estiver saudável, não deve usar. Mas todos devem, sempre, fazer a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e evitar contato com mucosas de nariz, boca e olhos. São cuidados simples, importantes e que devem ser diários para prevenir qualquer tipo de infecção respiratória.

 

Os animais podem ter ou transmitir o coronavírus?

Ainda não há evidências de que animais em geral e mesmo os de estimação, como gatos e cachorros, possam transmitir o novo coronavírus. A principal forma de transmissão do COVID-19 é por meio das gotículas de saliva de pacientes infectados – e, mesmo que o animal carregue o vírus, há muitas barreiras que impedem o contágio em humanos.

 

Quando se deve procurar o pronto-atendimento?

Pessoas que tiveram ou não contato com casos suspeitos ou confirmados e que apresentem quadros leves de tosse, febre baixa e coriza, devem priorizar o repouso e isolamento domiciliar. Caso o quadro evolua para sintomas mais graves ou falta de ar progressiva, aí sim é indicado procurar um posto médico ou hospital.

 

Como devo interpretar as novas medidas sanitárias governamentais de restrição a movimentação urbana e de isolamento social?

O momento é de isolamento social, ou seja, é importante que todos permaneçam o máximo possível em suas casas, evitando idas a restaurantes, shopping centers, cinemas, realizar confraternizações de qualquer número de pessoas, eventos e visitas a casas de amigos ou parentes. Quando for imprescindível a saída, manter as  medidas de precaução já mencionadas.

 

Se eu suspeitar que estou com coronavírus, há algum remédio que devo tomar?

Assim como em casos leves de gripes e resfriados, alguns remédios – como analgésicos – podem aliviar os sintomas, mas eles não são capazes de atingir diretamente o vírus. Apesar de muitas publicações em mídias sociais e alguns pronunciamentos de autoridades, o uso de Hidroxicloroquina não está indicado formalmente, principalmente para casos leves ou como medida preventiva. Ainda não existe embasamento científico para determinar o uso formal de nenhuma medicação contra o vírus.

 

Existe vacina contra o coronavirus?

Sim, a vacina tem sido aplicada no Brasil, iniciando pelos grupos prioritários.